“I must not fear. Fear is the mind-killer. Fear is the little-death that brings total obliteration. I will face my fear. I will permit it to pass over me and through me. And when it has gone past I will turn the inner eye to see its path. Where the fear has gone there will be nothing. Only I will remain.”
Frank Herbert
Precisei colocar na minha lista de tarefas: escrever*.
Algo que já foi bem mais natural pra mim precisou de um lembrete. Não que eu não esteja escrevendo nada, pelo contrário, mas como algumas outras atividades, atualmente esta se tornou meio para alguma coisa, e não fim por si só. Das minhas leituras, não lembro qual foi a última que li só por ler, sem precisar grifar, transcrever ou refletir muito a respeito. Apenas uma constatação, enfim.
Hoje, no susto de um pensamento, mandei um e-mail e a resposta chegou minutos depois: “Carolina, envia um e-mail novamente semana que vem, por favor”. Eu com pressa, o Outro dizendo “sim, entendo, mas não agora”.
Brinquei com uns amigos dizendo que estamos vivendo em tempos/dias diferentes, e embora estivesse fazendo referência a algo que temos visto juntos, isso se aplica a outra reflexão, em parte literal, porque uma de nós está mesmo do outro lado do mundo, mas também subjetiva, sobre como nos desencontramos, quando o que demora tanto para um, passou em um piscar de olhos para o outro, como às vezes nos confundimos na leitura de um mesmo relógio ou calendário... É engraçado.
Quase não acredito que já estamos quase no meio de outubro. Noto internamente uma demanda por um tempo que me dê tempo de fazer o que preciso for e que só passe rápido em circunstâncias de espera por algo. A esta altura, eu queria que algumas coisas já tivessem acontecido, outras se repetido, mas sigo tentando me equilibrar entre o possível e o desejável, tirando aos poucos do caminho e de vista um ideal inalcançável.
Como lembrete, algo que li não me recordo onde:
DON’T POSTPONE BLISS
As músicas do Zero 7 me tocam de um jeito que poucas conseguem; parece que são feitas com tanto cuidado que isso se traduz nas sensações que transmitem. Vou deixar aqui uma que de vez em quando me pego cantarolando:
You put my feet back on the ground
Did you know you brought me around
You were sweet and you were sound
You saved me
Quero voltar, mas por hoje está bom.
Obrigada por ler e compartilhar.
Carol.